Novas fotos para quem cá passa...


segunda-feira, janeiro 22, 2007

Há pois é ! Ainda não foi desta...mais um dia em Auschwitz para a Alex e para a Cloé... agora a previsão de saída e amanhã pela hora de almoço, e de acordo com os resultados das análises "expresso" que vão ser feitas logo no início da manhã.

Hoje Heil Enfermeira foi tirar sangue para o teste do pézinho e para as análises, , e o resultado ao final do dia (depois das 20:00) era que o laboratório não tinha enviado o relatório pois tinha sido enviado muito pouco sangue... BALELAS... as incompetentes beberam o sangue... só pode ser... sanguínárias..., ou então não conseguiram fazer as duas coisas pois o tico e o teco lá na cabeça delas já não se falam faz anos... HSM... esqueçam... HSM....esqueçam.... HSM...

Agora entendo onde realmente ela está metida, a própria Alexandra alcunhou a chefe de equipa de enfermagem a enfª Sara (uma querida) tratando-a agora por "exorcista" devido a uma coça que a outra lhe deu no peito, na noite em que subiu o leite. Ela garante que a enfermeira lhe queria espulsar o demo do corpo...

Quem não sofre é a Cloé que mama quando quer, dorme quando quer... e faz na fralda o que não quer...





3 comentários:

Paula Venda disse...

Muitos Parabéns!

Que bébé tão bonita, deixa-a crescer e vais ver as dores de cabeca que vais ter. Algo me diz que vais deixar de dormir agora e daqui a uns aninhos!

Desejo-vos tudo de bom nesta nova fase da vossa vida! Muitas felicidades.

Beijinhos para os 3.

Paula Venda

Anónimo disse...

Há pois é! Agora é que vão ser elas. Com uma bonequinha tão bonita, os nossos "gajos" vão andar todos à bulha para ver quem é que lhe cai nas graças...Ponham-se em alerta. É assim, quem vos manda fazer uma menina tão bonita?!

Amigos, ainda não foi possível ir ver a vossa menina pessoalmente, mas também, vamos deixar-vos chegar a casa descansados, sem a chatice dos hotários dos hospitais, mas até lá, aqui fica um grande beijo virtual para os três da
Marta e dos seus meninos...

Anónimo disse...

“Olhei para cima com ansiedade, depois de me voltar pela infinitésima vez, como um rabo cortado de uma lagartixa. Ainda existia o cordão que nos unia: o cordão que me alimentava de água, sal e glóbulos vermelhos; o cordão de prata que me impedia de flutuar sem limites, atrevido e imponderal; o cordão nu, carnal, sólido, húmido, escorregadio, que fazia com que não fossemos seres independentes.

Sorri e ainda amei mais a minha mãe, que me estava a dar parte de si, por amor, para que pudesse existir e tivesse uma vida fora do seu ser. Logo me concentrei e pensei no rosto da minha mãe. Imaginei-a sofrendo, com um esgar de dor, deslocado, mas, seguramente, a antecâmara da paz, da ternura e da alegria. Compreendi então que a vida que me estava destinada a viver, igual à que vivem os outros recém-nascidos, seria isso mesmo: uma confusa, alternada e temporal mistura alquímica do bem e do mal, de tristeza e regozijo, de encontros e saudades, de angústia e tranquilidade.

Num instante, umas mãos de ceramista extraíram-me cuidadosamente do claustro da minha mãe, após o que, com a ajuda de uma tesoura, cortaram o cordão umbilical que me unia ao universo. Agora flutuava dentro de outro universo, mas estava só, com frio e com fome. Tinha começado a viver, mas também tinha começado a morrer. Mas, embora isso e tudo mais, obrigado Mãe por me trazeres a este Mundo!”


Pablo Dominguez Cardeñosa
(traduzido de uma recolha do jornal El Mundo)

Dedicatória à mãe e filha
Cláudia Póvoa